Muitos são os sistemas propostos para compreender o homem e seus problemas. Todos eles convergem em algumas convicções que norteiam suas teorias e procedimentos. Entre elas estão os pressupostos: 1) Não há um Deus Criador e Sustentador do universo; 2) Não há entendimento e reconhecimento da depravação total do homem. As implicações desses dois pressupostos são: por não haver um Deus Criador, o homem resulta de um processo evolutivo e, portanto, não tem nenhuma relação com Deus e nem tem responsabilidades para com Ele. Nesse sentido, não há porque pensar em pecado e, como consequência, não há porque pensar na necessidade de um Salvador e Redentor. Céu e inferno não são realidades sobre as quais ponderar.
Por não considerarem a pessoa de Deus, outra implicação é que não há imperativos morais e, portanto, não há um padrão moral a ser atendido. A compreensão de que o homem está separado de Deus por causa de seus delitos e pecados não são cogitações de uma mente não regenerada (Is 59.2; Ef 2.1 NVI). Tal posicionamento pode até admitir as Escrituras como um livro com registros históricos importantes, mas não como Palavra de Deus, dada por Ele ao povo dEle, por meio de Seus servos (II Pe 1.20,21; Mt 2.15) para apresentar a mensagem da Redenção em Cristo Jesus (Jo 20.30,31).
Se todos os movimentos convergem nesses pontos, eles divergem, na maioria das vezes, em todos os demais, sejam nos pressupostos de cada posição, nas abordagens e nos procedimentos.
Em Nada Além das Escrituras - O Aconselhamento e a Palavra de Deus, cada capítulo foi escrito por um autor diferente, com formação em áreas diferentes, e todos convergem para o mesmo ponto: as Escrituras são suficientes para lidar com todas as questões do coração do homem e são aptas para a salvação, para restaurar, revigorar, alegrar, iluminar, além de encher de sabedoria com o propósito de levar o homem à semelhança do seu Redentor.
Nada além das Escrituras
Edward E. Hindson e Howard Eyrich