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Um farol na escuridão em tempos de pandemia



Qual o adjetivo que você daria ao mundo em que vivemos? Perdido? Cruel? Desorientado? Decaído? Pecador?

E para você, qual a razão de ser da igreja neste mundo? Será que temos alguma relevância?

Para o mundo talvez sejamos insignificantes, desnecessários ou descartáveis. Mas certamente o Senhor Jesus tem propósitos divinos para sua Igreja, que somos nós. Um desses propósitos é definido por Paulo na passagem acima: a igreja deve servir como um farol no meio das trevas. Ela aponta o caminho. Ela clareia ao seu redor. Ela orienta, esclarece, revela.

Poucas vezes em toda a história da humanidade a sociedade tem atingido tamanho grau de desvio moral como na atualidade. Não é exagero afirmar que os homens encontram-se moralmente num beco sem saída. Gradativamente os freios morais, necessários para a preservação da sanidade social, foram sendo desmontados. O resultado você vê estampado nas páginas dos jornais de hoje.

Dirigindo-se aos filipenses, Paulo os exortou a serem um farol para a sua geração, a qual, nas palavras do apóstolo, era “corrompida e depravada”. É interessante destacar que a palavra pervertida é tradução de skoliós, que dá origem à palavra escoliose. Esta é uma expressão médica, que designa uma deformação ou desvio da coluna vertebral, tanto em forma de “S” como em forma de “C”. É uma deformação do esqueleto. A idéia aqui presente é da deformação moral do homem e da sociedade: o padrão original entortou.

Como isso ocorreu? Segundo o mesmo Paulo em Rm 1.18 a 32, isso ocorre quando o homem desconsidera Deus e Sua vontade e rebela-se contra os padrões morais do Criador. A partir daí, as práticas morais da humanidade vão ladeira abaixo, até atingir o fundo do poço. Parece que estamos chegando ao fundo!

Quanto maior a escuridão, mais necessário se faz o farol. À medida que as normas e leis vigentes em nosso país não só autorizam como estimulam práticas morais claramente contrárias à Palavra de Deus, tanto mais devemos “preservar” ou “reter firmemente a palavra da vida”, Fp 2.16. Isso não significa atacar ou ofender pessoas que pensam diferente de nós. Significa, sim, posicionar-se clara e inquebrantavelmente ao lado da Palavra de Deus. O que Deus denomina de pecado nós também chamamos assim.

O homem é livre para fazer suas escolhas morais. Todavia, ele não é livre para escolher as consequências de seus atos ou escolhas. Isso já está determinado pelo Criador.

O farol aponta o caminho seguro. Seguir o farol não depende de quem o observa. Se estivermos “firmemente agarrados à Palavra da vida” podemos ter uma certeza:

Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros;

os caminhos tortuosos (skoliós) serão retificados, e os escabrosos, aplanados” (Lc 3.5).

No tempo certo, Deus em pessoa vai curar a escoliose moral da humanidade. Vai fazê-lo à sua maneira. E os faróis de todas as gerações serão preservados.

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